Uma vez indaguei uma amiga o que
era ser missionário. Não me achava digno de ser missionário. Acabei percebendo
que ao deitar e me levantar, ao respirar e transpirar, a comer e a partilhar, a
chorar e a louvar, e ainda mais, a viver e morrer, eu, estava sendo chamado a
ser missionário. Há missionários pobres e missionários ricos, há missionários
dentro da Igreja e missionários pelo mundo, há missionários nos casamentos,
namoros e noivados, há missionários nos trabalhos, nas faculdades, nos hospitais,
nas praças, nas praias, há missionários em crises de fé e solitários. Há
missionários por todos os lugares, porque cada um de nós tem uma missão, uma missão
guardada dentro do coração. Se não a usamos é porque não é o tempo certo,
porque nós não estamos preparados para manuseá-la. Como Maria que foi visitar
Isabel em sua casa, e fez com que Isabel exclamasse com grande alegria: De onde
me vem esta honra de receber em minha casa a mãe do meu Senhor! Ainda no ventre
da mãe, João Batista sentiu a presença de Jesus e estremeceu de alegria. Que
assim também nós possamos levar, como que no nosso ventre, a mensagem de Jesus.
Porque a nossa missão é espalhar o Evangelho por todo o mundo e levarmos a
alegria aonde colocarmos os nossos pés. Que nós sejamos missionários em tudo o
que fizermos porque a nossa missão é amar a Deus de todo o nosso coração e ao próximo
como a nós mesmos, a nossa recompensa, a
vida em Cristo Jesus, e o lucro, a morte para a vida eterna.
Alexandre Trajano de Lima
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