quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PERDOE-ME...



Se escrevi bem, e se agi mal. Isso me mostra que o momento da escrita, é o momento sublime, onde enche-se de ar os pulmões e enche-se de amor o coração, mas quando me levanto, seca-se os pulmões e seca-se o coração. Perdoe-me se agi bem e se escrevi mal, ou, se mal escrevi. Isso me mostra que cada momento é único, que cada atitude é a escrita das letras invisíveis. Enche-se de ar os pulmões e enche-se de amor o coração. Perdoe-me se agi bem ou mal, se troquei o mal pelo bem e o bem pelo mal. Isso me mostra que encontrei uma forma de eternizar os meus pensamentos, já que as atitudes ficam por conta da escrita dos sentidos. Isso me mostra que passando o tempo, o que eu próprio escrevi, serve-me de guia, pois saiu de mim.  Perdoe-me, segue-se o tempo. O alfabeto tem 26 letras, mas com elas podemos fazer milhões de livros, expressar amores e dores. Somos uma máquina perfeita, capacidade cerebral incrível, mas uma única atitude destrói uma relação de uma vida inteira. Tudo isto me mostra que deixarei as atitudes e as letras, pois a atitude maior que encontrei foi colocar os joelhos no chão, e a escrita maior foi dizer: Pai perdoa-me, pelas minhas ofensas e atitudes!


Alexandre Trajano de Lima


 

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