Certa
vez estava em uma atividade na Igreja e uma pessoa que me
conhece, mas que não temos tanta intimidade, olhou em minha direção
e sorriu, eu sorri de volta, estava pronto para cumprimentá-la, mas
ela passou por mim e foi falar com alguém atrás de mim. Ela passou
por mim de novo, voltou e nada de um “boa noite”. Hoje em dia as
pessoas estão tão preocupadas com o que fazem na Igreja que não
tem tempo nem de cumprimentar o próximo. Nós vivemos num mundo onde as
pessoas não olham mais nos olhos das outras porque todas estão
ocupadas correndo atrás dos seus sonhos. Vivemos num mundo onde as
pessoas são aprovados ou não aprovadas pela “cara”, e quando
alguém não se junta ao nosso grupo, dizemos: Fulano é “bestão”,
é “borçal”, não fala com ninguém, só fica ali no canto dele.
Mas o que na realidade a pessoa pode estar passando por uma grande
depressão, e você ainda está contribuindo para matá-la.
Alexandre Trajano de
Lima
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