Certo
dia fui chamado para ajudar a limpar a casa de uma pessoa que vivia uma
religião diferente da minha. Quando terminamos e o chefe da casa
perguntou onde eu congregava, eu disse para ele que era de outra
religião - ele ficou bastante desconcertado. Quando respeito a
dignidade humana, não preciso praticar o bem para pessoas do mesmo
grupo, e mesma religião que eu. Quantas pessoas já passaram por mim
e viraram o rosto por eu ser de outra religião. Certos “profetas”
de hoje em dia, incentivam seus fiéis a terem ódio de pessoas de
outras, como acontece com os terroristas – e claro, o
ser humano sempre resolveu seus problemas na “base da guerra”- o
ódio humano é como o amor, todos sentem. Pessoas que entram dentro
das Igrejas quebrando imagens, destruindo o que para o outro é
sagrado, noutro dia, estão precisando do médico católico, do
motorista de ônibus católico, da doação do católico, do dinheiro
do católico, que incoerência não é mesmo?! Seria bom viver em um planeta com pessoas da mesma religião que vocẽ, mas isso não garantiria uma vida sem problemas e seria até fácil demais. Quando eu respeito a
dignidade humana, eu não olho para a religião que ela vive. Se um ateu cruzasse comigo em uma rua estreita, eu simplesmente
olharia para ele diria: “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa
noite”.
Alexandre
Trajano de Lima
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