sexta-feira, 8 de setembro de 2017

QUANDO HÁ DIGNIDADE, NÓS NÃO OLHAMOS A RELIGIÃO


Certo dia fui chamado para ajudar a limpar a casa de uma pessoa que vivia uma religião diferente da minha. Quando terminamos e o chefe da casa perguntou onde eu congregava, eu disse para ele que era de outra religião - ele ficou bastante desconcertado. Quando respeito a dignidade humana, não preciso praticar o bem para pessoas do mesmo grupo, e mesma religião que eu. Quantas pessoas já passaram por mim e viraram o rosto por eu ser de outra religião. Certos “profetas” de hoje em dia, incentivam seus fiéis a terem ódio de pessoas de outras, como acontece com os terroristas – e claro, o ser humano sempre resolveu seus problemas na “base da guerra”- o ódio humano é como o amor, todos sentem. Pessoas que entram dentro das Igrejas quebrando imagens, destruindo o que para o outro é sagrado, noutro dia, estão precisando do médico católico, do motorista de ônibus católico, da doação do católico, do dinheiro do católico, que incoerência não é mesmo?! Seria bom viver em um planeta com pessoas da mesma religião que vocẽ, mas isso não garantiria uma vida sem problemas e seria até fácil demais. Quando eu respeito a dignidade humana, eu não olho para a religião que ela vive. Se um ateu cruzasse comigo em uma rua estreita, eu simplesmente olharia para ele diria: “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”.

Alexandre Trajano de Lima




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