terça-feira, 31 de julho de 2012


ESSA TAL DE BELEZA INTERIOR

Eu ainda a procura dessa tal de beleza interior, já disse que estou aprimorando a minha visão de raio-x, mas é complicado quando as pessoas trocam de fantasias o tempo todo. Besteira minha né!? Vai catar coquinho rapaz, me disseram. Mas é isso mesmo entre a fantasia e a realidade, prefiro o enigma, me motiva a procurar. Só na "autopsia" que irão ver a minha beleza interior.

Alexandre Trajano de Lima


A GENTE SÓ ACHA QUANDO NÃO PROCURA

Você já ouviu essa frase? Alguém já procurou algo sentado? Alguém já procurou algo esperando? Existe uma uma contradição ai não é?! Uma ação provoca uma reação. Mas em muitos casos na vida da gente, nós procuramos esperando mesmo. Deus realiza o impossível portanto se eu merecer Ele me dará, se eu não merecer e não esperar por Ele vou procurar por ai. Mas corre o risco de eu cair em um buraco bem fundo. Ai meu filho quem procura acha.

Alexandre Trajano de Lima



sábado, 28 de julho de 2012

VISÃO DE RAIO-X

Rapaz num é que eu aprendi a ter visão de raio-x. Não foi culpa minha, foi daquela frase: "O que importa é a beleza interior". Esta frase ficou na minha cabeça desde então, ai desenvolvi esta "habilidade". Só que estou aprendendo, porque requer prática e tempo, e tenho que me "embelezar" por dentro também, senão não adianta. Mas as pessoas usam "disfarces" demais, é cruel.


Alexandre Trajano



quarta-feira, 25 de julho de 2012


AR

Existe um ar tão abundante na terra quanto o ar que respiramos, ele é invisível mas muito perceptível. Ele não é tão essencial na vida como o ar, pelo contrário ele destrói a beleza da vida. Vejo muitas pessoas rodeadas por ele, enquanto houver as pessoas ele vai estar por perto. Eu respiro esse ar todos os dias, sinto ele dentro dos meus pulmões. Apresento-lhes o ar do ORGULHO.

Alexandre Trajano de Lima


terça-feira, 24 de julho de 2012

VOCÊ JÁ VIU UM FANTASMA?

Eu já vi sim! Não só vi, como vejo um todos os dias! Por isso tenho medo de ficar só, de dormir só, porque quando fecho os olhos ele aparace. Quando eu olho para trás ele está olhando para mim, é arrepiante eu saio correndo "desenbestado". Estranho que quando eu era pequeno eu não tinha essas coisas de andar vendo fantasmas, mais agora quando adulto vejo todos os dias. Quanto mais eu peço a Deus para retirar esse "encosto" de mim, mas ele fica lá. Você sabe do que eu tô falando né?! fantasma aquela aparição surreal de alguém que já morreu. É dessa mesmo que eu estou falando, mas depois de analisar tanto eu percebi que esse "dom" de ver esse fantasma foi culpa minha, sim foi minha!! essa aparição é fruto dos meus erros, das minhas más escolhas, imaturidade, irresponsabilidade. Essa pessoa que morreu me atormenta sem parar porque eu acabei com a reputação dela eu a matei. Já sei até o nome dele, e esse nome nunca vou esquecer, o nome dele é....
PASSADO.




domingo, 22 de julho de 2012


BELEZA NATURAL

Muitos dizem: Vaidade demais! Culto à beleza!
A mulher já é bela por natureza, bela por existência. Que mal há em cuidar da beleza feminina com roupas e acessórios? Cultuar a beleza é demais, mas convenhamos a beleza da mulher é demais!!




sábado, 21 de julho de 2012




LABIRINTO

Sonhei ter ido visitar uma amiga, ela estava em sua casa com suas amigas brincando felizes, notei que suas amigas não gostavam da minha presença. Mas ela sim, ele me viu e cumprimentou. Sua família a amava muito, e eu também pois éramos grandes amigos. Notei que ela estava muito triste com algo. Fui com ela a um lugar tipo um supermercado, ou então uma farmácia. Quando cheguei ao balcão, vi que ela estava comprando teste de gravidez, ela estava muito triste cabisbaixa. Saímos para ir embora, ela atravessou a rua e eu fiquei do outro lado, ela estava longe, e de longe olhou para mim pela última vez, como se despedindo. Eu ouvi gritos, murmúrios e as pessoas correndo: Exclamando ela morreu na hora! Ela não durou um minuto! Fiquei lá parado com a sacola na mão sem saber o que fazer, o que eu sentia era fraqueza nas pernas. Sua família chega e tudo desaba, não pude entender a sua morte, mas sentia que ela tinha se atirado na frente de um carro, eu não sabia, mas senti isso pelo seu olhar de despedida.
Fomos ao velório na Igreja local, todos muito triste é claro, seus amigos, seus pais principalmente. Ela era uma menina muito querida, uma pessoa com um bom coração. Eu sai fiquei do lado de fora e senti um abraço por trás, uma pessoa que me abraçava fortemente, e falava comigo, eu sabia quem era, eu sabia que ela estava lá. Ela falava tão mansamente, falava em paz, seu abraço era tão caloroso, me enchia de paz. Ela me perguntou: Você gostou de mim? Você me amava? Eu respondia: No começo sim! Mas sabia que você gostava de alguém por isso resolvi não prosseguir. Eu caia em prantos no chão dizendo: A culpa é minha, tinha solução, eu poderia ter feito mais! De repente o ex- namorado dela chega de bicicleta arrasado, balançando a cabeça em sinal de desacreditar aquele terrível acontecimento. Todos estavam indo embora, já era tarde, já era noite. Ela me acompanhou até a rua, eu atravessei parei do outro lado e lembrei-me que tinha deixado algumas roupas na casa dela, e sabia que não mais voltaria ali. Corri para voltar e ainda pude ver mais uma vez ver a sua miragem, corri, corri, e entrei nas ruas escuras que mais parecia com labirintos. Tentava lembrar-me qual era a rua que dava para a casa dela, mas não encontrei, eu me perdi. As ruas estavam desertas, escuras, com uma iluminação pobre, vi-me impotente, sabia que terminava ali, o tempo passou.




Alexandre Trajano de Lima
Sonho 21/07/2012 – 3 da madrugada.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

BAILE DE MÁSCARAS

Eu nunca fui àquelas festas onde as pessoas colocam máscaras e fantasias para se parecerem com alguém famoso ou com um personagem de alguma história. É uma festa de alegria e descontração onde você pode ser o personagem que está vestindo. O que é mais intrigante é que parece há festas a fantasias o tempo todo e  todos os todos os dias - um baile de máscaras por toda parte. As pessoas cobrem seus "rostos" da sua personalidade real, cobrem seus rostos com "fantasias" de algo que não são. As pessoas vivem das "fantasias" da aparência, do passageiro, do supérfluo, trocam de "fantasias" o tempo todo , mas o interior continua o mesmo. Muitas vezes eu também já coloquei as minhas "máscaras".

Não julgueis segunda a aparência, e, sim, pela reta justiça. (João 7: 24)

Alexandre Trajano de Lima

domingo, 15 de julho de 2012

ESPIRITO DE CORPO


ESPIRITO DE CORPO


O orgulho de muitos jovens em qualquer país é servir nas forças armadas, vestir o uniforme, fazer os treinamentos, carregar uma arma no coldre, a adrenalina nos exercícios de combate, a disciplina, o aprendizado para a vida. Muitos pais também sentem orgulho de ver seus filhos servindo ao país com força, coragem e determinação. A vida militar é algo extraordinário, aprendemos muitas coisas, agilidade em tudo, treinamento para sair de determinadas situações, usar tudo ao redor como ação e proteção. É um regime que visa à hierarquia, disciplina, camaradagem e o companheirismo.
Servi na Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) por quatro anos (2004/2008), fui soldado de segunda classe (S2), entrei com 22 anos, idade avançada, e sai com 26 anos. Eu nunca imaginei servindo nas forças armadas, pois não tinha porte para isso, idade acima dos dezoito anos, altura média, o físico frágil, sabia que seria difícil passar, mas com ajuda de um militar da minha família eu consegui entrar. Nesse período de tempo que prestei serviço na Base Aérea de Fortaleza e o tempo que estou dentro da Igreja Evangélica, como também já fui Católico e abracei a fé independente da religião, notei uma estrutura muito parecida na Igreja como uma tropa militar. Observando a passagem bíblica: E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum (Atos 2:44), pude mesclar a ideia de união que se tem em uma tropa com a união que se deva ter em uma Igreja. Lembro-me da experiência que tive nos primeiros quatro meses como militar, como recruta. Os quatro primeiros meses são chamados de período de recrutamento, onde nós somos treinados para o convívio militar, regime militar. É um período difícil, digamos mais puxado, de maior preparo. Nas forças armadas eles trabalham muito o espírito de corpo na tropa. O que é o ESPIRITO DE CORPO? É o espírito de união, camaradagem, de amizade.
Para trabalharem esse espírito de corpo, um dos métodos utilizados era a corrida diária de cinco ou seis quilômetros por dentro da base, pois lá é muito grande, corríamos bastante. Quando já estávamos cansados, exaustos, com os joelhos e os pés doendo, sentávamos em fila indiana e nos davam uma garrafa de 2 litros com água. Ora éramos uma tropa de 70 soldados para apenas uma garrafa de 2 litros com água. Todos nós tínhamos de beber nessa garrafa, se a mesma chegasse ao último soldado vazia todos nós pagávamos o preço, corríamos mais alguns quilômetros, pagávamos apoio de frente com punhos serrados nas britas, ou na estrada. Se um ou mais errassem todos nós pagávamos pelo erro. E os instrutores diziam: “Ah, vocês não tem espírito de corpo! Vocês são uma tropa desunida! A pior tropa que já comandamos!”
No outro dia quando parávamos da corrida e nos davam a garrafa com água, encostávamos a na boca e passávamos para o companheiro ao lado, e alguns diziam: “Olha eu não quero, eu aguento passa para o outro!” Com isso criávamos em nós uma preocupação com o próximo, junto com o medo do castigo, nos tornávamos mais unidos, mais juntos.
Assim penso como deveria ser a Igreja em nossos dias, com espírito de corpo, de união, de camaradagem, de amizade, assim nos tornaríamos uma tropa preparada para a batalha, para a guerra, quem caísse existiria o companheiro ao lado pronto para ajudar, pronto para socorrer, pronto para passar a garrafa e aguentar a sua sede se necessário, então todos nós deveríamos beber da mesma água da garrafa, ao invés de matarmos nossa sede e deixarmos os outros ficarem sem. Devíamos partilhar da mesma água, do mesmo espírito que habita em nós. Nós sabemos que servimos a Deus não com medo de castigo, mas com amor e que a vida sem Deus não faz sentido nenhum.
Porque se cremos em um mesmo Deus, então estamos juntos, e temos tudo em comum.

A vida é uma guerra e nós somos os soldados de Cristo.  A nossa luta não é uns contra os outros, mas sim, contra o mal, que insiste em destruir a vida das pessoas. Unamo-nos com o mesmo objetivo, com o mesmo propósito. Cada dia que vivemos é uma batalha ganha, uma batalha vencida. A guerra está muito longe de terminar. A guerra pelo bem da vida, a guerra do amor ao próximo.

 

quinta-feira, 12 de julho de 2012


PACIÊNCIA DA LAGARTIXA

Uma vez estava observando uma lagartixa na parede fitando um besouro, ela observava cuidadosamente o invertebrado, se aproximava devagarinho, cada passo cuidadosamente planejado sem deixar de olhar para o alvo. De repente...capuft o besouro voou. Coitada da lagartixa talvez estivesse com bastante fome, mas mesmo assim ela esperou, cuidadosamente. É NÓS? TEMOS A PACIÊNCIA DA LAGARTIXA? ESPERAMOS, FITAMOS, DAMOS PASSOS CURTOS E CUIDADOSOS SEM TIRAR O OLHAR DO ALVO? VOCÊ ESPERA OU CORRE LOGO?

Alexandre Trajano de Lima


terça-feira, 10 de julho de 2012


TRENZINHO DA VIDA

Todos viajam em um trem chamado vida. Ele parte de um ponto A ao ponto B (inicio e fim), ao longo do trajeto existem várias paradas: religiões, politica, futebol, filosofias, modas, costumes, classes sociais, etc. Nem todos os passageiros vão para o mesma parada, para o mesmo destino. Todos sobem no trem, mas param onde precisam, onde gostam, onde necessitam, onde acreditam. Um detalhe triste é que se o trem sofrer um acidente, há uma interrupção no trajeto e todos irão para o mesmo destino A MORTE.

Alexandre Trajano de Lima


sexta-feira, 6 de julho de 2012


SUPERAÇÃO

"Há momentos em minha vida que dá vergonha da minha capacidade de retroceder, de pular fora, de abandonar. Ficar nos (e se) da vida, deixar a mente enferrujar, deixar o cérebro criar teias de aranha. Desgosto, desgosto! Mas vem um de não sei da onde, não sei quem é me dá um empurrãozinho!"

Alexandre Trajano de Lima


terça-feira, 3 de julho de 2012


DISPENSAÇÃO

Certa vez fui dispensado porquê tinha pouco.
Certa vez fui dispensado porquê tinha muito.
Certa vez fui dispensado porquê era calmo.
Certa vez fui dispensado porquê era agitado.
Certa vez fui dispensado porquê era do mundo.
Certa vez fui dispensado porquê era religioso.
Bem, eu não sabia que eu era um sujeito que possuía ou transitava por muitas coisas. Tantas "qualidades" me deram a experiência de um náufrago. E sabe quem não me dispensou? A solidão, essa não, essa é minha companheira.

Alexandre Trajano de Lima