sábado, 21 de julho de 2012




LABIRINTO

Sonhei ter ido visitar uma amiga, ela estava em sua casa com suas amigas brincando felizes, notei que suas amigas não gostavam da minha presença. Mas ela sim, ele me viu e cumprimentou. Sua família a amava muito, e eu também pois éramos grandes amigos. Notei que ela estava muito triste com algo. Fui com ela a um lugar tipo um supermercado, ou então uma farmácia. Quando cheguei ao balcão, vi que ela estava comprando teste de gravidez, ela estava muito triste cabisbaixa. Saímos para ir embora, ela atravessou a rua e eu fiquei do outro lado, ela estava longe, e de longe olhou para mim pela última vez, como se despedindo. Eu ouvi gritos, murmúrios e as pessoas correndo: Exclamando ela morreu na hora! Ela não durou um minuto! Fiquei lá parado com a sacola na mão sem saber o que fazer, o que eu sentia era fraqueza nas pernas. Sua família chega e tudo desaba, não pude entender a sua morte, mas sentia que ela tinha se atirado na frente de um carro, eu não sabia, mas senti isso pelo seu olhar de despedida.
Fomos ao velório na Igreja local, todos muito triste é claro, seus amigos, seus pais principalmente. Ela era uma menina muito querida, uma pessoa com um bom coração. Eu sai fiquei do lado de fora e senti um abraço por trás, uma pessoa que me abraçava fortemente, e falava comigo, eu sabia quem era, eu sabia que ela estava lá. Ela falava tão mansamente, falava em paz, seu abraço era tão caloroso, me enchia de paz. Ela me perguntou: Você gostou de mim? Você me amava? Eu respondia: No começo sim! Mas sabia que você gostava de alguém por isso resolvi não prosseguir. Eu caia em prantos no chão dizendo: A culpa é minha, tinha solução, eu poderia ter feito mais! De repente o ex- namorado dela chega de bicicleta arrasado, balançando a cabeça em sinal de desacreditar aquele terrível acontecimento. Todos estavam indo embora, já era tarde, já era noite. Ela me acompanhou até a rua, eu atravessei parei do outro lado e lembrei-me que tinha deixado algumas roupas na casa dela, e sabia que não mais voltaria ali. Corri para voltar e ainda pude ver mais uma vez ver a sua miragem, corri, corri, e entrei nas ruas escuras que mais parecia com labirintos. Tentava lembrar-me qual era a rua que dava para a casa dela, mas não encontrei, eu me perdi. As ruas estavam desertas, escuras, com uma iluminação pobre, vi-me impotente, sabia que terminava ali, o tempo passou.




Alexandre Trajano de Lima
Sonho 21/07/2012 – 3 da madrugada.

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