sábado, 16 de março de 2013


O CULTO RACIONAL

Todos os dias sento-me na mesa do meu trabalho e faço a minha oração de agradecimento a Deus pelo dia anterior e benção para o dia de hoje. Faço então a oração inicial e depois pego o meu celular e ponho uma música de louvor onde eu possa me acalmar e assim dou espaço para o grupo de louvor, as vezes desce algumas lágrimas e me preparo para o grande momento a palavra de Deus, onde leio vários capítulos e medito. Chega a hora dos dízimos e ofertas, quando uma vez, chegou uma mulher com a pele cheia de caroços e também um homem cego pedindo alguma ajuda. Dou algumas moedas e se tenho algum alimento em cima da mesa dou para essas pessoas, mesmo quando o lado financeiro vai mal. Esse é o meu culto racional, onde não tem dias e nem hora certa para começar e terminar, nenhum existe líder e nem profeta para presidir. Arrependimento pelos pecados existe, lágrimas também existe, oração de súplicas por mais um dia de vida e ajuda para o próximo dia também existem. Esse é o meu culto racional, onde não existe direção humana, nem padrões, rotinas, doutrinas e tradições, mas sim, apenas, a direção do Espirito Santo, ou como posso dizer o vento do Espírito Santo.

Alexandre Trajano de Lima


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