O que é mais importante diante de nossas limitações é a nossa capacidade de “olhar além” das paredes, de colocarmos a “cabeça para fora”, ou literalmente, observando as mudanças do tempo. Quando saímos debaixo de nossos tetos, dentro de quatro paredes, acomodamos mais o mundo onde fomos criados. Este deve ser o exemplo da força da voz explodido em ações, um mecanismo pelo qual haja a perfeita transformação (lembro-me da oração do soldado que daqui a pouco vai para a guerra). Juntar forças, massas, credos, religiões não para se fazer ecumenismo, para de novo cairmos em monopólio de poder, mas para reivindicarmos um mundo melhor, com o seu direito de ir e vir. Vamos colocar a cabeça para fora de nossos cômodos e respirarmos a brisa da transformação dos tempos, dos últimos sinais. Saiamos para o mundo não para explodirmos de raiva, mas sim de essência de amor, porque se a causa da luta é o bem, tão logo precisamos deste mesmo bem, para fazermos também manifestação do nosso próprio amor e do amor próprio.
Alexandre Trajano de Lima
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