segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MINHA PRIMEIRA COMUNHÃO


O mundo procura provas em todos os lugares para as suas perguntas e quando as encontram dizem: “esta é a maior descoberta para a humanidade!” Engano o deles, pois a maior descoberta para a humanidade e do próprio homem é a fé. A fé dissipa as perguntas, ilumina a vida e dá esperanças diante da morte. No mundo as provas respondem as perguntas, mas tantas outras ficam e tantas outras virão. A fé desenvolve ouvidos que ouvem a voz do pastor, a fé desenvolve olhos que olham para a cruz e a fé desenvolve um corpo que anseia pelo Espirito Santo da vida.
Como é bom quando o homem encontra o seu lugar, quando um homem encontra a fé. Como é bom quando as nossas vontades já não são mais as nossas vontades, mas sim as de Deus. Como é bom quando os nossos sonhos já não são os nossos sonhos, mas sim os de Deus. Como é bom quando olhamos para trás e vemos que os caminhos que trilhamos fizeram parte do plano de Deus para chegarmos aonde chegamos. Por misericórdia divina, estou participando da minha primeira comunhão. Talvez alguns, por participarem tanto tempo da Eucaristia não sintam a felicidade que estou sentindo neste momento (penso). O interessante foi quando em uma aula, o catequista falou que o Ofertório da Eucaristia era o mais importante momento da missa, a missa consiste unicamente a Celebração da Eucaristia. Sem o pão e o sangue de Cristo para ofertar, não há sentido haver a missa, o padre pode mandar todos embora e fechar a Igreja por aquele momento. A missa faz toda uma preparação para que o cristão possa receber o tão perfeito sacrifício de Cristo que vem para perto de nós através da hóstia sagrada. O sacrifício de um homem perfeito, filho de Deus, perto de pessoas imperfeitas, mas também criaturas de Deus.
Todas as vezes que vinha a missa e sentava lá atrás, eu observava como as pessoas iam à fila para receber a hóstia sagrada. Eu percebia como algumas pessoas iam e vinham com o semblante pesado e ombros carregados. Um momento onde aparecem muitos fardos nos corpos das pessoas, um momento de tristeza, talvez muitos pecados que vem a tona. Claro que este é um momento sagrado, de penitência, de reconciliação, de auto avaliação e de silêncio. Mas lembro-me das palavras de Jesus Cristo quando disse: Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. E também: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Quem é a verdade? O próprio Jesus se declarou como sendo a verdade. Se Cristo nos libertou, verdadeiramente somos livres e a liberdade não é tristeza é alegria. Claro que não é uma alegria de deboche, de algazarra, de viver de qualquer jeito, mas uma alegria de vida em abundância, pois se nos alegramos com a vida, não fazemos mal a nós mesmos e nem com os outros. Entendi as palavras de Jesus Cristo quando disse que os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. A partir de agora chamo todos a refletirem neste momento, cada vez que vocês vierem receber a hóstia Sagrada, que vocês possam visualizar este momento em suas mentes, que ao invés de vocês nos verem vestidos de branco celebrando este grande passo na nossa caminhada cristã, vocês também possam se imaginar nesta tão bela celebração.
Se cremos que o sacerdote é um símbolo da figura de Cristo entre nós, um sucessor dos Apóstolos e se Espirito Santo está presente no pão e no vinho, então de agora em diante toda vez que viermos receber a hóstia sagrada, que não veiamos mais tristes, mas alegres de espirito, pois cada passo que damos em direção ao altar é um passo que damos para mais perto de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Cada passo que vocês darão em direção à comunhão é o passo que vocês estão dando, em total alegria e felicidade, como se fosse à primeira vez, como se fosse a sua PRIMEIRA COMUNHÃO.
Alexandre Trajano de Lima  24/08/13

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