Não seria tão bom ter o amor
perto e observar a criação de longe? Quando os olhares se encontram, os desejos
parecem serem os mesmos, as mãos se entrelaçam, os dedos se encontram, formando
as mãos, também, um coração quente e pulsante? Não seria bom que o amor seja
levado pelas ondas do mar e que nem os casais sejam levados pelas ondas das
provações. As ondas nunca acabam elas vem e vão, elas voltam para virem com
mais forças. Assim deveria ser a respiração dos apaixonados, ofegantes, fortes,
inspirando como a onda que volta e expirando como a onda que vem. Que bom é
ver o brilho das estrelas no céu, ver as ondas do mar na terra, mas é melhor
ainda é estar ao seu lado, segurando a sua mão e torcendo por um amor igual ao
mar, que só secará quando Deus quiser.
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