Eu havia chegado ao campo de flores, mas todas eram iguais, as cores bem que ofuscavam os meus olhos. Assim como os bebês reconhecem a voz da mãe e se acalmam com ela, em meio a tantas vozes, fui guiado àquela flor. Me abaixei para que eu pudesse vê-la mais de perto. Espetei-me! Fui ferido! Acabei percebendo que o sentimento mais terreno e realista era a dor. Lembrei-me das dores do Salvador da Cruz. Eu não poderia lutar contra a natureza de uma flor, mas eu precisava lutar comigo mesmo para aceitá-la do jeito que a natureza de Deus a fez.
Alexandre Trajano de Lima
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