sábado, 31 de maio de 2014

A MENINA E O ELEFANTE

Ela tinha algo que as outras não tinham. Sonhava o que as outras não sonhavam. Via mais do mundo e exigia pouco de mundo. Olhava para o que as pessoas buscavam e procuram – tudo em vão. Como mulher, havia deixado a sua beleza há muito tempo para trás – seu brilho era outro, sua paixão era outra. Ela se destacava das demais. Seu combustível era outro. Lutava pelo que os outros desprezam. Sua genialidade, beleza, vigor, garra, me levaram a ter uma outra visão de mim mesmo. Na verdade ela não deixou seu lado feminino, ela era a mais feminina que pude ver. Ela era diferente de todas... Ela amava a vida.

Alexandre Trajano de Lima


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