sexta-feira, 30 de maio de 2014

VIVENDO NA MARGEM

Nós temos um senso de proteção – pelo menos alguns – de vivermos na margem da fé. Há outros que não dão passos profundos para não se machucar. Fico imaginando como o Apóstolo Pedro se sentiu, quando estava começando a afundar naquele lago, quando a sua fé vacilou por uns instantes. Vivemos na margem com medo do fundo. Será possível colocar o pé um pouco mais e perder o medo de se molhar? Será possível avançarmos mais na fé para águas mais profundas? Na margem da vida, nunca saberemos, mas também devemos saber o limite dos nossos esforços. Um passo de cada vez, para sentir a temperatura da água. No caso, para saber qual a temperatura e a profundeza do seu coração.

Alexandre Trajano de Lima


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