Nós temos um senso
de proteção – pelo menos alguns – de vivermos na margem da fé. Há outros que
não dão passos profundos para não se machucar. Fico imaginando como o Apóstolo
Pedro se sentiu, quando estava começando a afundar naquele lago, quando a sua
fé vacilou por uns instantes. Vivemos na margem com medo do fundo. Será
possível colocar o pé um pouco mais e perder o medo de se molhar? Será possível
avançarmos mais na fé para águas mais profundas? Na margem da vida, nunca
saberemos, mas também devemos saber o limite dos nossos esforços. Um passo de
cada vez, para sentir a temperatura da água. No caso, para saber qual a temperatura e a
profundeza do seu coração.
Alexandre Trajano de
Lima
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